ENTRAR
ENTRAR

GDF cria Comitê do Hip Hop para fortalecer políticas culturais

Compartilhe

Para fortalecer a cultura urbana no Distrito Federal, foi instituído o Comitê Permanente do Hip Hop (CPH2)

O órgão colegiado vinculado ao Conselho de Cultura do DF (CCDF) terá papel estratégico na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas voltadas aos elementos do hip-hop na capital.

O novo comitê surge para atender a uma demanda histórica de artistas, coletivos e agentes culturais que atuam no Rap, DJ, Breaking, Grafite, batalhas de rima e ações formativas ligadas ao Conhecimento — os cinco elementos clássicos do movimento.

O CPH2 terá atuação deliberativa, consultiva e fiscalizadora, reunindo governo e sociedade civil na construção de um plano contínuo para o fortalecimento da cultura hip-hop no DF e na Ride.

O comitê irá propor e avaliar diretrizes e ações para os elementos da cultura Hip Hop; contribuir com a formulação e implementação de políticas públicas voltadas ao setor e promover integração entre iniciativas de Hip Hop e outras expressões urbanas.

A proposta inclui tbm estudos e pesquisas sobre o movimento no DF e na Ride, além de atuar em conjunto com os Conselhos Regionais de Cultura, ampliando capilaridade e participação social.

A estrutura do CPH2 será composta por 11 integrantes titulares, acompanhados de suplentes, sendo 3 representantes do poder público e 8 representantes da sociedade civil, com mandatos de três anos.

O processo eleitoral para escolha dos representantes civis será conduzido pela Secec-DF e pelo CCDF, garantindo critérios como paridade de gênero, participação de pessoas com deficiência (PCDs) e comprovação de atuação mínima de dois anos no hip-hop.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a criação do comitê representa “um avanço concreto na valorização da cultura urbana e no reconhecimento do hip-hop como força criativa, educativa e comunitária do DF”.

A primeira reunião oficial do comitê deverá ocorrer em até 30 dias úteis após a designação dos membros. Na sequência, o grupo elaborará seu Regimento Interno e iniciará a construção das primeiras propostas.

Com o CPH2, o Distrito Federal consolida um espaço permanente de diálogo e decisão, fortalecendo o hip-hop como política cultural estruturante, conectada às necessidades reais dos territórios e à potência criativa de seus artistas.

ÚLTIMAS

Você pode gostar