É DÍ BRASÍLIA | Na contramão do que defende, por provocar aglomeração, Sinpro-DF, promoveu ato, na manhã desta quarta-feira (3)

Da Redação

Diretora do sindicato diz que órgão não foi consultado para opinar sobre a volta, mas, por meio de fala da secretária da educação, é perceptível a importância da volta presencial

A população aprovou o retorno das aulas presenciais da rede pública de ensino, mas o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) foi contra, realizando uma manifestação, na manhã desta quarta-feira (3), com cartazes que possuiam escritas como: “NÃO AO RETORNO PRESENCIAL” e “É PELA VIDA”.

No entanto, o órgão que tanto preza pela vida, provocou um grande ato, com muitas pessoas, havendo, como consequência, uma aglomeração, indo na contramão do que defendem: a vida.

Rosilene Correa, diretora do sindicato, citou que o governo não deu espaço para que o órgão expusesse opinião sobre a volta. “Simplesmente determinou o retorno. Nós não temos espaço suficiente [nas escolas] para garantir o distanciamento. Essa medida não é razoável, tem pontos a serem tratados, por isso, diante da ausência de diálogo, nós faremos uma paralisação para forçar o diálogo com a secretaria de educação e ver as reais condições para o retorno presencial”.

Do outro lado, é de grande importância a volta das aulas, pois é na escola que o aprender se encontra, segundo a secretária de educação Hélvia Paranaguá. “Isso é para mostrar que, a partir de 2022, essa será a rotina, com cinco dias de aula e dois fora. Tem estudante que nunca viveu isso. Não podemos fazer isso com nossas crianças, não temos o direito de fazer isso com eles, que precisam estar na escola para aprender”, ressaltou.