Videomonitoramento chega a mais cinco RAs e ultrapassa mil câmeras

Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília

Até o fim do ano, mais cinco cidades vão se juntar a outras 24 monitoradas em tempo real pelas câmeras, instaladas em pontos estratégicos no Distrito Federal. Aliadas no enfrentamento e na redução da criminalidade, as câmeras de videomonitoramento vão chegar ao Lago Sul, Lago Norte, Paranoá, Varjão e Jardim Botânico.

Já foram investidos R$ 14.038.115,62 no Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU). Com isso, o DF ultrapassa a marca de 1,1 mil câmeras em funcionamento. Os equipamentos colaboram na agilidade e efetividade do trabalho, de forma preventiva e combativa em tempo real, nas investigações.

Dentre as vantagens, o recurso permite que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros mudem o deslocamento ou possam se dirigir de maneira mais eficaz ao endereço em questão. A Polícia Civil e os órgãos do Judiciário também contam com mais recursos nas investigações.

“O uso das imagens captadas pelas câmeras de segurança pode contribuir com o encurtamento do tempo de investigação e consequente responsabilização mais rápida do infrator, auxiliando nas investigações realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal [PCDF] e órgãos do Judiciário, como Ministério Público e tribunais. Além disso, possibilita o emprego de um policiamento mais inteligente e mais efetivo”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Os pontos de instalação não são divulgados, assim como o número de câmeras e a lista de todas as cidades atendidas. Segundo a Secretaria, o principal critério para a definição dos locais são as áreas de interesse permanente, apontando as manchas criminais que indicam dias, horários e pontos de maior incidência de cada crime.

A nova fase de ampliação teve início neste ano e deve ser finalizada em 2025, com o aumento estimado de 500 novas câmeras em regiões administrativas que ainda não contam com a tecnologia e, também, o fortalecimento daquelas já monitoradas. Para 2024, o sistema será estendido a outras regiões administrativas.

O monitoramento das imagens é feito de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 30 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, e também por levantamentos de inteligência.