150 mil voluntários da vacina ‘Sovereign 02’ de Cuba contra a Covid-19

Unidade de Processamento de Embalagens e Assépticas de Vacinas do Finlay Vaccine Institute em Havana, em 20 de janeiro de 2021.

A ‘Sovereign 02’ traduzida para o português –  ‘Soberana 02’  – vai entrar nos testes de Fase 3 a partir de 1º de março, e segundo as autoridades sanitárias os testes incluirão até 150.000 voluntários em algumas semanas.  

Se for considerada segura e eficaz, o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid produzida internamente provavelmente será saudado como um grande avanço científico surpreendente e um triunfo político a pequena nação-ilha.  

Chegará em um momento em que muitos cubanos e pessoas da ilha são forçadas a esperar horas em longas fila para comprar produtos básicos e enquanto as autoridades permanecem por décadas de embargo comercial dos EUA.  

A possível confirmação dessa conquista médica extraordinária que muitos analistas acreditam que terá consequências de longo alcance em todo o sul global.  

O nome da vacina é traduzido do espanhol como “Soberana”, um aceno ostensivo ao sentimento de orgulho nacional de Cuba por seu sistema de saúde de renome mundial, que inclusive, em 2018, pela Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), na capital cubana – Havana tem recebido americanos que vão para estudar medicina. O curso dura seis anos, dois a mais que nos Estados Unidos.