A afirmação foi feita durante entrevista ao Programa Conectado ao Poder da rádio Metrópoles neste domingo (18)
Em entrevista exclusiva ao programa Conectado ao Poder, da Rádio Metrópoles, neste domingo (18/7), a ex-deputada distrital, Eliana Pedrosa (PROS), afirmou que aguarda a decisão sobre a reforma política para decidir sobre os rumos que irá tomar para o pleito de 2022. Segundo Pedrosa, sem haver uma decisão sobre essa reforma no âmbito político, é praticamente impossível se posicionar no campo político, pois “não sabemos quais serão as regras do jogo”.
“Nosso caminho está sendo o de buscar pessoas com afinidades e também por acreditarmos que as palavras das pessoas também contam muito. Nós temos uma sinergia, mas queremos ver como fica depois que a regra do jogo for apresentada”, disse.
A ex-deputada também ressaltou que ainda se mantém filiada ao Partido Republicanos da Ordem Social (PROS) e que, no momento, não vê motivo para deixar o partido, uma vez que teria sido especulada sua saída para ingressar no Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Segundo Pedrosa, ela já teve conversas com lideranças políticas sobre as eleições do próximo ano. Um deles foi o ex-deputado federal, Alberto Fraga (DEM), a quem a ex-distrital chamou de “pessoa de palavra”. Porém, ela destacou que ainda “é cedo” para o estabelecimento de qualquer aliança.
“Para nós não é o discurso que vale, é a prática. Não adianta um candidato chegar para nós, com a experiência política que nós temos de Câmara Legislativa, de Executivo, e de população, e a pessoa vir só apenas contar uma história, não vai valer”, explica Pedrosa.
Em um determinado momento da entrevista, a ex-distrital disse não concordar com a reeleição, e defende que a saída para esse assunto seria a extensão do mandato no Executivo. “Quando você repete o mandato, você recebe tanta pressão que não são necessárias. Reeleição é um erro”, classifica.
Na opinião da ex-distrital, a população precisa de obras públicas, mas precisa também atenção no segmento social. Segundo Pedrosa, o momento pelo qual o país passa exige dos agentes públicos uma capacidade de diálogo maior do que a que se exigia antes da pandemia de covid-19, já que a doença devastou não só a vida das pessoas – no Brasil são mais de 500 mil mortos – com também a economia.
“Eu não tenho mais idade para ficar brincando de política. Nós precisamos dar um basta nisso, chega de donos da verdade absoluta. Chega de mito, não aguento mais mito, porque quem é mito não pisa no chão e não anda junto com a gente”, afirma Pedrosa.
Depois, em certa altura da entrevista, a ex-distrital disse que não será candidata ao Palácio do Buriti, mas que participará do debate e das tratativas políticas. “Eu não penso em GDF e nem sei se vou disputar as eleições, o que eu quero é participar da política”, afirma.
*Fonte: Portal DF Soberano