O deputado disse que seu partido, o Republicanos, já decidiu estar junto com o governador na próxima eleição; distrital também falou sobre projeto e disse que o DF precisa investir em qualificação profissional de jovens e adultos
O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rodrigo Delmasso (Republicanos), concedeu entrevista ao programa Conectado ao Poder da rádio Metrópoles, neste domingo (6/6), e falou sobre sua ações na Casa e destacou o papel que seu partido terá nas próximas eleições.
“A ideia é o seguinte: o Republicanos estará com o governo Ibaneis, está preparado para reeleição do governo Ibaneis, lá não tem brigas internas, já está decidido”, defendeu Delmasso, logo no início da entrevista.
Hoje, o Republicanos, o Partido Progressista (PP), o Movimento Brasileiro Democrático (MDB), e o Partido do Trabalhista Brasileiro (PTB), são dirigidos por pessoas que são representantes do segmento evangélico do DF. Na constatação de Delmasso, cerca de 40% da população da capital federal, atualmente, é evangélica.
Porém, como toda essa força social, explica o vice-presidente da CLDF, a representação dessa parcela da população na política local ainda é baixa. Os motivos? Delmasso, conclui: “Precisamos, primeiro, construir uma unidade. O que nós vamos precisar vencer é uma coisa: a vaidade. O que vai tirar esse espaço dentro de qualquer chapa majoritária com o governador Ibaneis é a vaidade”, afirma.

Vencendo essas barreiras, o vice-presidente diz que será preciso escolher um nome que possa ser indicado como vice numa possível chapa liderado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), nas eleições no ano que vem. “Nós vamos escolher o vice e aí a decisão fica para governador”, disse Delmasso.
O parlamentar ainda falou que a classe evangélica, de quem ele é um dos representantes, precisa de um “projeto político”, caso queira mostrar sua força enquanto sociedade organizada.
Apoio econômico
Um dos assuntos tratados pelo vice-presidente da CLDF foi com relação à economia local. Para Delmasso, é preciso que o governo incentive as novas formas produtivas como, por exemplo, a produção tecnológica voltada aos novos modelos produtivos que possuem uma matriz produtiva mais tecnológica e menos degradante ao meio ambiente. “O que falta, na minha visão, é uma política de incentivos fiscais, centralizada para a tecnologia”, ressaltou o vice-presidente.
Ainda segundo Delmasso, muitas empresas de alta tecnologia tem pretensão de virem para o DF, porém, a baixa qualificação profissional, principalmente, dos jovens, é insuficiente diante das exigências que esse novo modelo produtivo requer.
“Para você atrair esse tipo de indústria, você precisa qualificar os nossos jovens, para aquilo que se chama de‘novos empregos’. E novos empregos não são novas vagas, são novas formas de trabalho”, explica Delmasso. Como exemplo ele citou a nanotecnologia, que atua no desenvolvimento de materiais e componentes para diversas áreas de pesquisa como medicina, eletrônica, ciências, ciência da computação e engenharia dos materiais.
*Fonte: Portal DF Soberano