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A alta nos combustíveis e os questionamentos na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

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Da redação do doaaquemdoer.com.br

Argumento do presidente da estatal teve resposta indignada de Omar Aziz

Após seis semanas consecutivas de alta nos preços dos combustíveis, o valor estabilizou, mas essa estabilidade ainda é exuberante. A situação chegou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, com questionamentos sendo feitos ao presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna.

A fala do presidente da empresa deu início com a defesa da Petrobras e a exposição de uma série de questões para o aumento da gasolina, do diesel e do gás de cozinha nos últimos meses. Um ponto tocado foi o contexto internacional que afetou o preço do petróleo nos últimos dois anos, lembrando, ainda, que a estatal não possui monopólio de petróleo desde o ano de 1997.

“A pandemia e o combate a ela nos colocaram em uma posição diferenciada. Tivemos como consequência um choque de demanda elevado, com uma oferta inferior à demanda. Como consequência, uma escalada muito grande do preço das commodities. Além disso, uma crise hídrica e a desvalorização do real em relação ao dólar”, disse.

No entanto, embora seja uma situação discrepante, o general reforçou que, em sua gestão, a organização ficou 92 dias sem reajustar o valor do gás de cozinha, 85 sem reajustar o diesel e 56 sem alterar o preço da gasolina, mas foi contrariado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que disse, de maneira incrédula, que “o salário do trabalhador brasileiro não é alterado a cada 90 dias, como o combustível é hoje quase diariamente. É uma brincadeira achar que se está fazendo um grande favor aos brasileiros”.

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