O Governo do Distrito Federal se prepara para lançar o Cartão Uniforme Escolar. O modelo permitirá que os responsáveis comprem as peças diretamente em malharias credenciadas. A expectativa é fomentar a economia local e aliviar a carga administrativa das escolas.
A proposta também é uma resposta a uma antiga demanda do setor produtivo local, especialmente do Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindivest), que sempre pleiteou o fortalecimento das malharias.
“A ideia de lançar o cartão vem justamente para dar sequência a algo que já temos feito no nosso governo, facilitando o acesso aos programas, como já ocorre com os cartões Material Escolar e Pdaf [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira] e em outras áreas do governo, como o Cartão Gás e o Cartão Prato Cheio”, explica o governador Ibaneis Rocha.
Atualmente, os uniformes são adquiridos por meio de pregões eletrônicos, envolvendo 14 lotes para ampla concorrência e outros 14 para pequenas e microempresas.
A produção dos uniformes pelas malharias deve começar no segundo semestre de 2025. O projeto de lei deve ser aprovado ainda no primeiro semestre.
A Secretaria de Educação acredita que a adesão das malharias será expressiva, assim como ocorreu com o Cartão Material Escolar, que hoje já conta com cerca de 600 papelarias credenciadas.
A produção local também permitirá que os uniformes sejam entregues com mais agilidade e menor risco de atrasos.