Professora cria projeto digital de conteúdos para as mulheres; confira

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Projeto surgiu com a intenção de compartilhar experiências entre o público feminino

Nascida em Formosa-GO, Kelly Cristina Ribeiro (40), é professora e faz parte da Secretaria de Educação há 20 anos, já tendo atuado em diversos cargos lá dentro e atualmente trabalha também, com criação de conteúdo. Kelly tinha interesse em dividir com outras pessoas suas vivências e sentiu a necessidade de um espaço feminino em que mulheres pudessem compartilhar suas experiências umas com as outras, e assim surgiu o “De mulher para mulher”.

O projeto está no Instagram e possui uma agenda semanal para não faltar conteúdo. A redação 84 conseguiu uma entrevista exclusiva com a idealizadora para conhecer melhor a iniciativa.

Confira:

-De onde surgiu a inspiração para criar o “De mulher para mulher”?

Esse foi um desejo que eu tinha em meu coração há muito tempo, eu passava por certas experiências e pensava “nossa, eu tinha que compartilhar isso com outras mulheres”, desde uma leitura de um artigo, um filme que eu assisti ou uma experiência que eu tenha vivido, seja gastronômica, seja uma viagem…

Muitas vezes a gente não vai em determinados lugares por achar que não temos condições e eu sempre participei de promoções, sempre fui curiosa com essas coisas e queria compartilhar. Dessa forma eu pensei, bom, vou fazer um local em que nós mulheres possamos compartilhar o nosso dia a dia e experiências

– Como funciona a agenda do projeto?

Toda segunda-feira eu vou trazer uma live de um tema relacionado a nós mulheres, com uma mulher inspiradora da área.

Terça-feira eu trago artigos, reportagens, notícias… que são importantes para o nosso mundo feminino.

Quarta-feira a gente sempre bate um papo do assunto da semana, mais polêmico, fazendo uma reflexão.

Às quintas a gente traz a história de uma mulher que é inspiração pra gente, seja do Brasil ou de outro lugar do mundo.

E sexta, sábado e domingo a gente traz oportunidades: uma oportunidade de emprego, de curso, de evento, de viagem, de um restaurante bacana…

Esse é o sentido, a gente poder interagir, interligar mulheres e praticar a sororidade de verdade, que possamos nos unir pra nunca nos vermos como rivais, que nós juntas, podemos ser mais fortes. Podemos lutar por direitos que a gente ainda não conquistou, por espaços que ainda são muito machistas e fazer do nosso caminhar, da nossa vida melhor.

– E como tem sido o retorno?

O retorno tem me surpreendido, até mais do que o esperado, eu tenho tido uma boa audiência nas lives de segunda-feira, as pessoas têm gostado muito do conteúdo, têm compartilhado, reproduzido. A gente tem crescido muito na rede.