Setor atacadista do DF reconhece ações do governo pela economia local

Foto: Divulgação/Segov-DF

O Encontro Empresarial 2023, promovido pelo Sindiatacadista, reuniu empresários do setor e gestores do Governo do Distrito Federal (GDF) para falar sobre os impactos no atacadista diante das perspectivas do consumo no varejo.

De acordo com o sindicato, atualmente há mais de 600 atacados no DF, que pagam cerca de R$ 200 milhões de ICMS por mês e geram 25 mil empregos diretos. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo representou o governador Ibaneis Rocha no encontro.

“O governo reconhece que o segmento é fundamental para o desenvolvimento econômico e social da cidade. A orientação do governador é destravar, desburocratizar, simplificar, dar condições para criar um ambiente em que as empresas possam desenvolver e gerar emprego e renda”, pontuou José Humberto.

O governo estuda a possibilidade de publicar um decreto para permitir a abertura de empresas atacadistas às margens das rodovias que cortam o DF, em atendimento ao pleito dos empresários. “Estamos terminando mais um ciclo, mais um ano que se passa, nunca é demais relembrar o quanto esse segmento foi importante durante o período da pandemia”, disse o representante de Ibaneis.

O secretário de Fazenda, José Itamar Feitosa, também reforçou a importância do ramo para a economia local.

“O ramo atacadista é o principal segmento de arrecadação de ICMS. Aqui temos um pessoal que produz receita para o governo. E nós temos que ser bastante felizes porque afinal estamos na capital do país com um PIB de R$ 333 milhões. É a oitava economia do país”, disse ele.

O tema foi abordado também com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Ele falou do compromisso da pasta em revitalizar o Pró-DF, trazendo oportunidades para as empresas que acreditaram no programa no passado, mas que hoje passam por problemas.

“A ordem do governador é que a gente flexibilize, desburocratize, regularize todos os empreendimentos. Estamos falando de aproximadamente seis mil empresas no Distrito Federal. Nos colocamos aqui à disposição de todos os empresários para a gente orientar como aderir ao FCO, para que a gente possa de fato trazer este dinheiro para Brasília”, ressaltou.