Por meio da prova de vida do Instituto de Previdência dos Servidores (Iprev-DF), no ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu o retorno de R$ 3,2 milhões aos cofres públicos.
Aposentados e pensionistas dos órgãos e entidades do GDF precisam fazer a comprovação para continuar recebendo o benefício. O instituto identificou o falecimento de 285 beneficiários, em 2023.
No ano passado, foram realizadas 59.818 provas de vida, de um total de 68.304 beneficiários. Por meio do procedimento de prova de vida, o governo conseguiu impedir os pagamentos indevidos dos benefícios, que variam de R$ 4 mil a R$ 6 mil por segurado.
“A prova de vida tem o objetivo de evitar pagamento irregular e garantir uma maior sustentabilidade do sistema. Quem receber algum dinheiro indevidamente será inscrito na dívida ativa e deverá devolver os valores aos cofres públicos”, afirmou a diretora-presidente do Iprev, Raquel Galvão.
Os benefícios que não forem pagos aos segurados serão revertidos no andamento do programa. O pagamento só é interrompido quando há falecimento, retorno à atividade e renúncia à aposentadoria.
A prova de vida deve ser realizada anualmente, no mês de aniversário do contribuinte. Há vários canais por onde essa comprovação pode ser feita. O mais utilizado é o aplicativo Prova de Vida GDF. O procedimento pode ser feito também em uma das agências do Banco de Brasília (BRB) ou na sede do Iprev.
