Hospitais públicos do DF assinam acordos de gestão local

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Firmado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), os gestores dos dez hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF) assinaram Acordos de Gestão Local. O pacto tem como objetivo estabelecer vínculos entre as unidades de saúde da capital federal, com critérios e metas que serão acompanhadas nos próximos anos.

Foram estabelecidos 21 indicadores para compor o acordo, abrangendo segurança do paciente, atenção à saúde, gestão, ensino e pesquisa. Os hospitais devem elaborar planos de trabalho que aprimorem seus indicadores, incluindo Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Sobradinho (HRS), Paranoá/Região Leste (HRL) e Gama (HRC).

Os acordos começaram a ser implementados em 2017, e foram divididos em gestão regional, celebrados com as regiões de saúde e unidades de referência distrital e gestão local, feitos diretamente com as unidades de saúde. As atenções Primária e a Secundária já foram contempladas. A partir de 2024, os planos de trabalho estipulados nos contratos serão avaliados.

“Ao assinarmos um contrato com os hospitais, comunicamos à população um esforço conjunto em proporcionar uma saúde elaborada. Determinamos metas e indicadores com base nas necessidades identificadas. Agora, firmamos o compromisso de entregar aquilo que foi efetivamente monitorado e avaliado”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Já pensando nas metas que deverão ser alcançadas no próximo ano, a Saúde irá reconhecer os melhores resultados na gestão, concedendo o “Prêmio Contratualiza SES-DF”. Para concorrer, serão levados em conta os indicadores e o comprometimento das equipes, por meio do planejamento, do envolvimento dos gestores.

O diretor de Gestão Regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota enfatiza que esse passo é essencial. “Os indicadores possibilitam avaliar e implementar melhorias. Por exemplo, se o gestor observa que a taxa de parto normal está em baixa, ele consegue se planejar para aumentar”, disse o responsável.