Ações de vigilância e assistência intensificam o combate à dengue no DF

Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF

Junto ao Governo do Distrito Federal (GDF), a Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para evitar o aumento de casos no atual cenário epidemiológico do resto do País. Houve reforço nos estoques de insumos, incremento da capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, fortalecimento da assistência nas unidades de saúde e a ampliação das ações da vigilância ambiental em áreas endêmicas.

O foco da SES-DF é reduzir o número de ocorrências e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

“As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

De janeiro a novembro de 2023 o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022.

Mesmo com a diminuição nos casos de dengue, uma redução do 53% de acordo com o último boletim epidemiológico, é importante considerar o contexto nacional.

Segundo a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo, a dengue apresenta um comportamento sazonal na capital federal, ocorrendo, principalmente, de outubro a maio.

“Vamos monitorar semanalmente um conjunto de indicadores para determinar o cenário entomo-epidemiológico e subsidiar a rápida tomada de decisão e articulação de ações-resposta”, diz a responsável.

Atualmente, a SES-DF conta com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (o “fumacê”) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas.

As ações fazem parte do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027, desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital.

O Ministério da Saúde (MS) deve instalar ainda a Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente de monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika. A ideia, segundo a pasta, é preparar o Brasil para uma alta de casos dessas doenças nos próximos meses.