31% das escolas fiscalizadas pelo TCDF têm bebedouros inadequados

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Com o período de seca chegando, os alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal podem ter dificuldades em se manter hidratados. Os auditores do Tribunal de Contas do DF estão em campo esta semana para avaliar as condições das escolas públicas e encontraram bebedouros inadequados em 31% das escolas públicas visitadas no primeiro dia da Operação Educação, uma fiscalização realizada simultaneamente por todos os Tribunais de Contas do país. Desses, 60% estão quebrados. “O nosso trabalho hoje, aqui nas escolas públicas do DF, é ver as falhas para levarmos ao Governo do DF e para podermos cobrar, do Poder Executivo, melhores condições para a sociedade”, afirmou o presidente do TCDF, Conselheiro Márcio Michel.
Durante a inspeção na capital federal, onde a umidade do ar chega a níveis desérticos, o corpo técnico do TCDF verificou, nas unidades de ensino, filtros inservíveis, ou seja, sem condições de reparo. Também foram encontrados bebedouros sem lacre no bico de pressão ou torneira, o que permite o contato direto com a boca do usuário. “A situação pode contribuir para a disseminação de doenças entre os estudantes”, afirma Daniel Oliveira, secretário de Fiscalização de Áreas Sociais e Segurança Pública do TCDF.
As condições de uso dos bebedouros estão entre os quase 200 itens a serem checados em três dias de fiscalização em tempo real. Durante as inspeções, que vão até amanhã, os auditores do Tribunal de Contas do DF verificam questões como infraestrutura, acessibilidade, segurança, combate e prevenção de incêndios, além da limpeza e conservação dos estabelecimentos de ensino.

A Operação Educação, realizada simultaneamente por 32 Tribunais de Contas do Brasil, é uma parceria entre a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), com o apoio técnico do Instituto Rui Barbosa (IRB).