De acordo com o relatório, o valor representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e será pago a cerca de 87,7 milhões de pessoas. Cada trabalhador deverá receber R$ 3.057, em média.
Desta forma, cerca de R$ 201,6 bilhões, ou 69% do total, irão para empregados formais, incluindo trabalhadores domésticos, e 31%, (R$ 89,8 bilhões) para aposentados e pensionistas.
No entanto, beneficiários da Previdência Social (32,8 milhões de pessoas) receberão R$ 55,4 bilhões, aposentados e pensionistas da União, R$ 11,2 bilhões (3,8%); aposentados e pensionistas dos estados, R$ 17,5 bilhões (6%); e aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, R$ 5,6 bilhões.
Com a maior média, fica o setor de serviços (R$ 4.460). A indústria vem em segunda, com valor equivalente a R$ 3.922; e o menor lugar fica com os trabalhadores do setor primário da economia, R$ 2.362.
Na média, o Distrito Federal (R$ 5.400) é onde será pago o maior valor médio para o 13º e será destinado aos trabalhadores, aposentados e pensionistas. O menor será no Maranhão e Piauí (R$ 2.087 e R$ 2.091).
Para o cálculo do pagamento em 2023, foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego.
Também foram consideradas informações, segundo o Dieese, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).