A Escala de Vulnerabilidade Familiar é produzida por pesquisadores do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Trata-se de uma ferramenta desenvolvida em parceria entre uma organização privada de saúde e o Ministério da Saúde, que mede a vulnerabilidade econômica e social das famílias que usam o Sistema Único de Saúde (SUS).
É possível identificar o grau de vulnerabilidade das pessoas que utilizam o serviço público, por meio de um questionário de 14 perguntas, que pode ser aplicado pelo profissional de saúde ou respondido diretamente pelo paciente.
É possível classificar as famílias em graus de vulnerabilidade baixa, moderada ou alta. As perguntas são relativas a dimensões de renda, cuidado em saúde, família e violência. A sugestão é que a ferramenta seja usada em outras unidades do SUS em todo o Brasil.
“Nas unidades básicas, a gente precisa conhecer todo o território e as vulnerabilidades desse território, para pensar nas estratégias de acesso”, explica Marcio Paresque, gerente de
A Prefeitura de Boa Vista, em Roraima, já anunciou a adoção da escala e o estado do Paraná sugeriu aos seus municípios que passem a adotá-la.
A escala foi desenvolvida como parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma parceria do Ministério da Saúde com seis hospitais sem fins lucrativos brasileiros, criada em 2009, com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada.
