Popularmente conhecido como Implanon, o implante contraceptivo será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é que o medicamento esteja disponível em unidades básicas de saúde (UBS) a partir do segundo semestre.
A portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo deve ser publicada nos próximos dias. A opção é considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração. O material é de alta eficácia e age no organismo por até três anos.
Ministério da Saúde informou que a decisão de incorporar o contraceptivo ao SUS foi apresentada durante a reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
“Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU [Organização das Nações Unidas]”, destacou a pasta, ao citar o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.
As etapas da atualização incluem clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais e outras ações. O plano é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de cerca de R$ 245 milhões.