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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,1%

Esse período de seis meses acima de 4,5% configura estouro da meta pelo novo regime adotado em 2024.

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Conforme o Boletim Focus, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,17% para 5,10% este ano. O relatório considera a inflação oficial do país.

Trata-se da oitava redução seguida na estimativa, publicada nesta segunda-feira (21). A pesquisa do Banco Central (BC) é divulgada semanalmente. O limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2026, a projeção da inflação foi reduzida de 4,5% para 4,45%.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação, conforme o BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em junho, a inflação oficial – divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – perdeu força e fechou em 0,24%, marcada pela primeira queda no preço dos alimentos depois de nove meses.

Apesar da desaceleração nos últimos meses, o índice acumulado em 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta de até 4,5%.

A decisão surpreendeu parte do mercado financeiro, que não esperava um novo aumento e, nesse cenário, a estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 em 15% ao ano.

Para o fim de 2026, a expectativa é de que a Selic caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

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