A compra da casa própria está mais acessível para quem busca crédito na Caixa Econômica Federal. Entraram em vigor as novas regras para ampliar o acesso ao financiamento habitacional.
O pacote apoiado pelo governo inclui o aumento da cota máxima de financiamento para 80% do valor do imóvel e a elevação do teto de imóveis financiáveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
As medidas devem injetar R$ 20 bilhões no crédito imobiliário e, segundo o banco, financiar 80 mil novos imóveis até o fim do próximo ano. As mudanças beneficiam especialmente famílias com renda mensal acima de R$ 12 mil.
A redução da entrada destrava o acesso ao crédito para milhares de famílias que estavam próximas de obter o financiamento, mas não conseguiam juntar o valor inicial suficiente. Responsável por cerca de 70% dos financiamentos habitacionais, a Caixa será a principal instituição a operar o novo modelo, que ficará em fase de teste até o fim de 2026.
Se o formato se revelar eficaz para ampliar a oferta de crédito imobiliário e reduzir custos, o funcionamento pleno está previsto para 2027.
Antes das novas regras, o financiamento máximo era limitado a 70% do valor do imóvel. Com o retorno da cota de 80%, o comprador precisa dispor de uma entrada menor. O novo teto de R$ 2,25 milhões amplia o alcance das regras que permitem usar o saldo do FGTS como parte do financiamento.
Agora, imóveis de valor mais alto podem ser adquiridos com juros regulados e benefícios antes restritos a faixas de preço menores.
Até 100% do dinheiro aplicado na poupança poderá ser usado no crédito habitacional.