A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), têm se destacado como duas das principais vozes do país na defesa de políticas públicas mais firmes e coordenadas no combate ao crime organizado. Ambos participaram, nesta quarta-feira (12/11), de um encontro em Brasília com governadores e lideranças políticas da direita, com o objetivo de fortalecer o apoio ao Projeto de Lei nº 5.582/2025, o PL Antifacção, que cria o marco legal de enfrentamento às facções criminosas no Brasil.
Durante o evento, Celina Leão defendeu que o debate sobre segurança pública deixe de ser fragmentado e ganhe amplitude nacional, unindo os 27 governadores em torno de uma pauta comum. Para ela, a segurança é uma responsabilidade coletiva, e o endurecimento penal precisa ser acompanhado de discussões estruturais sobre a maioridade penal.
“Esse é um tema do Brasil. Precisamos de um debate unificado, que envolva todos os estados. O endurecimento das leis deve caminhar com a revisão do sistema penal e da maioridade. O crime não respeita fronteiras, e o combate a ele também não pode ter limites regionais”, afirmou a vice-governadora.
Celina também defendeu uma postura prática e desideologizada no Congresso, criticando disputas sobre conceitos e destacando a necessidade de ações efetivas para proteger a população. “Não podemos perder tempo com discussões ideológicas. O foco deve ser em resultados concretos, que tragam mais segurança para o cidadão”, declarou.
Já o governador Ronaldo Caiado, reconhecido por sua atuação firme na segurança pública goiana, ressaltou que o país precisa de união entre os estados e o governo federal para enfrentar o avanço das organizações criminosas. Sob sua gestão, Goiás alcançou redução histórica nos índices de homicídios e crimes violentos, resultado de investimentos em tecnologia, inteligência e valorização das forças policiais.
Caiado defendeu que o PL Antifacção representa um passo decisivo para dar respaldo jurídico às ações de segurança, fortalecendo a atuação integrada entre estados e União. “O crime organizado age de forma articulada. É preciso que o Estado brasileiro também aja de maneira coordenada, com leis mais firmes e punições exemplares”, afirmou.
A sintonia entre Celina e Caiado reforça o papel de lideranças que unem experiência administrativa, sensibilidade política e compromisso com resultados concretos. Ambos têm mostrado que o enfrentamento ao crime vai além de discursos: exige planejamento, coragem e cooperação entre os entes federativos.
Fonte: Policiamento Inteligente
