Por Fred Lima
O secretário de Governo e Relações Institucionais do GDF, Sérgio Sampaio, chegou ao Palácio do Buriti em junho com a missão de apaziguar os ânimos acirrados dos deputados distritais e imprimir um estilo diferente de gestão após a saída de Hélio Doyle da Casa Civil.
Em junho, o governo se viu no meio de um incêndio por causa das polêmicas declarações de Doyle contra a Câmara Legislativa, fora as gravações que vazaram na internet onde distritais pediam ao governador Rodrigo Rollemberg para terem mais participação no governo.
Sampaio chegou e acalmou os ânimos, tendo como base o diálogo e sabendo que o Legislativo não era apenas um puxadinho do Executivo. Por isso mesmo precisou ajustar as velas e mudar o percurso do governo.
Não foram só os distritais que sentiram a mudança no clima. Os secretários do GDF notaram que o ambiente ficou mais leve e vez ou outra fazem comparações entre Sérgio e o período anterior à sua chegada.
Ex-diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sampaio teve que lidar com 513 deputados federais de diversos partidos e temperamentos enquanto esteve no cargo. Por isso aprendeu com Maquiavel que “(…) um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos”. Como um governo prospera ameaçando retaliar distritais, insultado o poder vizinho? Não dá.
Após melhorar o diálogo do governo com a Câmara, quem sabe o secretário de Governo não consiga ano que vem a proeza de enfim fazer a máquina funcionar e convencer Rollemberg – tarefa dificílima – de algumas decisões erradas que tomou em 2015? Não custa sonhar.
Fonte: Blog do Fred Lima