Brasília, de referência para o Brasil à mesmice

Eixo Monumental

Eixo MonumentalPor Renata Poli

Brasília já foi uma referência em todo país quando se falava em Segurança Pública e Saúde. Porém, nos últimos anos a população sente na pele a inoperância dos governos.

Não se pode mais andar tranquilo pelas ruas ou sair às festas e eventos noturno devido à falta de segurança. O policiamento comunitário foi, simplesmente, extinto. A população que antigamente tinha proximidade com os agentes de Segurança Pública, atualmente só tem contato quando, porventura, se tornam vítimas de algum crime.

A desculpa do Governo é a falta de efetivo. Mas na verdade o problema é falta de estimulo para que as tropas tomem as ruas para combater a criminalidade. Isso sem que o policial sofra repressão ou perseguição, enquanto cumpre a missão de combater o crime ou coloca em risco sua própria vida ao fazer a prisão. Esses profissionais, a exemplo de relatos que fazem com frequência, são vítimas do próprio sistema. Isso porque antes mesmo de saírem da delegacia, após a prisão de um criminoso, o mesmo já foi beneficiado por um habeas corpus de soltura.

Falar em Saúde no DF é difícil pois o próprio sistema público da capital, está doente e sucateado. A falta de remédios e equipamentos; de profissionais, que por mais dedicados que sejam, não conseguem oferecer qualidade de atendimento aos pacientes.

A Saúde passa pelo momento mais delicado da história. Os hospitais em péssimas condições, corredores lotados e muita, mas muita sujeira que servem como focos de proliferação de doenças, infecção por vírus ou bactérias. Unidades que em algumas ocasiões os pacientes entram para fazer uma simples consulta no Pronto-Socorro e podem acabar em uma UTI, ou pior, ir a óbito.

Colherinha no café alheio: 

Saúde e Segurança são direitos constitucionais que deveriam ser cumpridos com primor pelo poder público, mas, devido à inércia da população e à falta de fiscalização, muitos gestores deixam de cumprir com as obrigações e passam a direcionar verbas e usar a máquina administrativa para fins supérfluos, o que coloca as reais necessidades do povo em segundo plano.

Da Redação do Portal ABBP